sexta-feira, 26 de janeiro de 2018
quinta-feira, 18 de janeiro de 2018
TDA/H refere-se a uma síndrome chamada de Transtorno do Déficit de
Atenção / com Hiperatividade, e é caracterizada por fatores como ansiedade
excessiva, distração, impulsividade, esquecimento e, em alguns casos, até hiperatividade.
A tarefa de conviver e dividir o mesmo espaço com pessoas portadores do
TDA/H é desafiadora.
Mas como toda doença, quando tratada de forma correta pode ser uma
excelente ferramenta de aprendizado e desenvolvimento positivo para toda
família.
Os sintomas da síndrome variam muito, mas no geral incluem:
·
Ansiedade
·
Esquecimento
·
Baixa autoestima
·
Dificuldades sérias de concentração
·
Problemas no controle da raiva
·
Impulsividade
·
Mudanças repentinas de humor
·
Sérios problemas e dificuldades de
relacionamento
Viver com uma pessoa com TDAH é como caminhar num campo minado, você
nunca sabe o que deve esperar.
Eles sofrem muito com isso, e a vida se torna muito mais difícil para
eles do que para a maioria das pessoas. Tudo dentro deles é intenso e ampliado,
suas mentes estão em constante atividade.
A melhor maneira de conviver com pessoas portadoras de TDAH é
desenvolver uma nova visão a respeito do problema.
É preciso entrar neste universo e entender o que elas sentem, desenvolver
mais paciência com as dificuldades, ser mais tolerante, compassivo e amoroso.
Desta forma as chances de desenvolver um relacionamento mais agradável,
pacífico e feliz serão muito maiores.
Mostraremos 10 pontos para um entendimento mais completo TDAH:
1. O cérebro do TDAH não para, sua mente é extremamente ativa. Não existem
freios ou formas de trazê-lo para um descanso. É preciso aprender a
organizar esta situação.
2. Eles escutam o que você diz, mas muitas vezes não conseguem absorver o
que está sendo passado.
3. Eles tem muita dificuldade em manter a atenção e o foco em algo, por
isso desenvolver e permanecer em uma atividade é extremamente complicado.
4. Eles ficam facilmente ansiosos e são sensíveis a tudo que está
acontecendo ao seu redor, barulhos, movimentos bruscos, etc.
5. Se estão preocupados com algo ou chateados, os portadores do DDA não
conseguem pensar em mais nada. Isso faz com que a concentração no trabalho,
conversas e situações sociais torne-se uma tarefa quase impossível.
6. Os portadores de TDAH possuem profunda dificuldade em controlar suas
emoções e reações diante de um fato. Muitas vezes, respondem impulsivamente e
depois acabam se arrependendo.
7. Pessoa com TDAH são profundamente intuitivas e enxergam além das
limitações da matéria. É justamente este traço da síndrome que transforma
pessoas criativas e sensíveis em grandes gênios da humanidade.
8. Eles pensam fora da caixinha. Os portadores de TDAH pensam de forma
diferente da maioria das pessoas, possuem pensamentos abstratos e muitas vezes
conseguem enxergar soluções inusitadas.
9. Eles são impacientes, inquietos e ficam facilmente irritados. Sentem
necessidade de estar em constante movimento, balançando as pernas, mexendo no
cabelo, etc.
10. Como em suas mentes e no coração tudo é ampliado, quando um TDAH realiza
uma tarefa ou atividade que gosta, ele faz aquilo com alma e coração. Eles dão
o seu melhor e mergulham de cabeça da situação.
Fontes: lifehack.org, pixabay.com,
Via: Awebic
Cartilha da Inclusão Escolar
A Cartilha da Inclusão Escolar é um trabalho de muitas mãos, realizado pela Comunidade Aprender Criança e lançada no Congresso Aprender Criança, que ocorreu de 15 a 17 de Agosto de 2014, em Ribeirão Preto. ( p.23)quarta-feira, 17 de janeiro de 2018
Dislexia Distúrbios Específicos de Aprendizagem
Distúrbios Específicos de
Aprendizagem
Dislexia
A escola e o professor devem proporcionar à
comunidade escolar atividades de conscientização
sobre Dislexia. Aulas, debates e vídeos são algumas
das estratégias úteis para ampliar os conhecimentos a
respeito do assunto.
A escola precisa assegurar a comunicação permanente
com os profissionais que atendem o aluno
para definir os comprometimentos presentes no seu
aluno com Dislexia e quais as melhores medidas de
suporte escolar que se aplicam ao caso. Isso permitirá
estimular em sala de aula aspectos trabalhados na
clínica, tornando o processo interventivo integrado e
muito mais eficaz.
O professor deve colocar o aluno para sentar-se
próximo a sua mesa e à lousa já que frequentemente
acaba se distraindo com facilidade em decorrência
de suas dificuldades e/ou desinteresse. Essa medida
tende a favorecer também o diálogo, orientação e
acompanhamento das atividades, além de fortalecer
o vínculo afetivo entre eles.
. O professor deve prover estimulação de competências
metalinguísticas (consciência fonológica, consciência
sintática, consciência morfológica e consciência
metatextual) em crianças com atraso na aquisição e
desenvolvimento da linguagem oral, de risco para Dislexia,
desde a Educação Infantil até o 1º ciclo do Ensino
Fundamental para desenvolver habilidades necessárias
ao adequado aprendizado da leitura e escrita.
. Apresentação das informações:
• O professor deve dar informações curtas e espaçadas,
pois alunos com Dislexia frequentemente
apresentam dificuldades para guardar (reter) informações
mais longas, o que prejudica a compreensão
das tarefas. A linguagem também deve ser direta e
objetiva, evitando colocações simbólicas, sofisticadas
ou metafóricas.
• O aluno com Dislexia tende a lidar melhor com
as partes do que com o todo (“ver a árvore, mas não
conseguir ver a floresta”), portanto, deve ser auxiliado
na dedução dos conceitos.
• O professor deve utilizar elementos visuais (figuras,
gráficos, vídeos, etc.) e táteis (como por exemplo,
a utilização de alfabeto móvel, massinha, e outros)
para que a entrada das informações possa ser
beneficiada por outras vias sensoriais. Dessa forma,
principalmente no período de alfabetização, o aluno
pode compreender melhor a relação letra-som.
• As aulas devem ser segmentadas com intervalos
para exposição, discussão, síntese e/ou jogo pedagógico.
• É equivocado insistir em exercícios de fixação,
repetitivos e numerosos, isto não diminui a dificuldade
dos alunos com Dislexia.
• O professor deve verificar sempre (e discretamente)
se o aluno está demonstrando entender a explicação
e se suas anotações estão corretas. Dê tempo
suficiente para anotar as informações da lousa antes
de apagá-las.
78. As atividades em sala de aula e tarefas de casa
do aluno com Dislexia devem atender aos seguintes
princípios:
• Professores de Educação Infantil devem desenvolver
estratégias para estimulação de habilidades fonológicas
(por exemplo, rima e aliteração) e auditivas
(por exemplo, as crianças discriminarem sons fortes
de sons fracos, altos e baixos, longos e curtos). Devem
ser estimuladas as recontagens de histórias na oralidade,
a fim de promover a organização temporal, coerência
e planejamento da criança. Vale lembrar que as
atividades devem ser sistematizadas, organizadas em
graus de complexidade, conforme a idade e escolaridade.
Assim, o professor pode promover, por exemplo,
20 minutos diários destas atividades estruturadas
como uma forma de intervenção preventiva para todos
os alunos, beneficiando, sobretudo, aqueles com
sinais de risco para Dislexia.
• O professor pode dar algumas atividades já
prontas para que o aluno tenha o material em seu caderno
e não perca tempo maior que os outros para
copiar textos.
• Levar em consideração que a velocidade da escrita
do aluno com Dislexia é mais lenta em razão de
dificuldades de orientação e mapeamento espacial,
entre outras razões.
• Sempre que necessário, permitir o uso de tabuadas,
material dourado e ábaco nas séries iniciais, e o
uso de fórmulas, calculadora, gravador e outros recursos,
nas séries mais avançadas.
• Fornecer dicas, atalhos, regras mnemônicas e associações
ajudam o aluno a lembrar-se das informações,
executar atividades e resolver problemas.
• Como opção para atividades de aprendizado
complementar além da leitura, indicar filmes, documentários,
peças de teatro, visita a museus, quadrinhos
e, sobretudo, recursos digitais.
79. As avaliações do aluno com Dislexia devem
atender aos seguintes princípios24:
• O professor deve priorizar o progresso individual
do aluno com Dislexia, tendo por base um Plano
Educacional Individualizado e a valorização de aspectos
qualitativos ao invés de quantitativos.
• É recomendado que ao invés de poucas avaliações
cobrando um grande conteúdo de informações,
seja realizado maior número de avaliações com menor
conteúdo de informações (segmentação).
• Dependendo de consenso com o aluno e seus
pais, as avaliações podem ser realizadas junto à turma
ou em separado. Quando em separado pode facilitar o
aluno cuja leitura em voz alta auxilia sua compreensão.
No entanto, lembrar que em alguns casos, essa providência
pode criar estigmas. Quando junto à turma
recomenda-se que seja feita em dois tempos. Num primeiro
momento, antes de iniciar, o professor deve ler a
prova para todos os alunos, certificar-se de que o aluno
disléxico compreendeu as questões e oferecer assistência
frequente a ele. Em um segundo momento, em
separado da turma, o professor deve corrigir a prova
individualmente com o aluno, permitindo que responda
oralmente as questões erradas. Mas é considerável a
necessidade desse aluno fazer prova oral ou atividade
que utilize diferentes expressões e linguagens.
• Personalizar a avaliação com recursos gráficos
que substituam palavras e textos auxilia muito o aluno
com Dislexia. Avaliações que contenham exclusivamente
textos, sobretudo textos longos, devem ser
evitadas nesses alunos.
• Disponibilizar maior tempo para as avaliações
conforme a necessidade do aluno nas habilidades de
leitura e escrita.
• Facilitar a compreensão dos enunciados utilizando
um menor número de palavras sem necessariamente
comprometer o conteúdo.
• Ao empregar questões de falso-verdadeiro evitar
o uso da negativa e expressões absolutas, e construir
as afirmações com bastante clareza e que incluam somente
uma ideia em cada afirmação.
• Empregar questões de associações apenas de um
único assunto em cada questão e redigir cuidadosamente
os itens para que o aluno não se atrapalhe com
os mesmos.
• Ao empregar questões de lacuna: usar no máximo
uma em cada sentença; que a lacuna corresponda
à palavra ou expressão significativa de um conceito
primário e não a detalhes secundários; e conservar a
terminologia usada no livro ou em aula.
• Ao fazer correções ortográficas na produção da
criança, pondere. Uma sugestão é fazer um acordo prévio
das regras ortográficas que serão priorizadas (a cada mês,
por exemplo), reconsiderando erros menos relevantes.
• Não faça anotações na folha da prova, sobretudo
que façam referência a juízo de valor.
• O aluno com Dislexia tem dificuldade para reconhecer
e orientar-se no espaço visual. Dessa forma, observar
as direções da escrita (da esquerda para a direita
e de cima para baixo) em todo o corpo da avaliação.
Autoconceito, vida emocional e social:
• O professor deve tratar o aluno disléxico com
naturalidade, com incentivo, valorizando seus acertos
e estimulando sua perseverança e autoestima.
• Cuidar para não expor esse aluno perante seus
colegas em virtude de suas dificuldades, sobretudo de
ler ou escrever em público.
• Cuidar para que ele se integre na comunidade
escolar não deixando que sua inaptidão para determinadas
atividades escolares (provas em dupla, trabalhos
em grupo, etc.) possa levar seus colegas a rejeitá-
-lo nessas ocasiões.
. O aluno com Dislexia já tem dificuldades para
automatizar o código linguístico da sua própria Língua
e isso se acentua em relação à Língua Estrangeira24.
Uma flexibilização curricular ou eventual dispensa da
disciplina devem ser discutidos com o aluno e seus pais
para evitar prejuízos em sua autoestima e evolução.
. Não há receita para trabalhar com alunos com
Dislexia. O professor deve ter em mente que o planejamento
deve ser individual, pois cada aluno terá
necessidades distintas. De suma importância nesse
processo é compartilhar com a criança como serão
conduzidas as atividades, isso a tornará mais segura
em sala de aula e nas avaliações, melhorando seu desempenho
e relação com os colegas24.DESAFIOS DO APRENDER ALFABETIZAÇÃO - Claudia Mara da Silva O QUE É ESTA PROPOSTA DE ALFABETIZAÇÃO?
DESAFIOS DO APRENDER
ALFABETIZAÇÃO
Claudia Mara da Silva
O QUE É ESTA PROPOSTA DE ALFABETIZAÇÃO?
Essa é uma proposta voltada, para alunos com dificuldades de aprendizagem e alunos com deficiência intelectual.
A proposta se baseia no Método Fônico e Método Sodré de alfabetização, o que a diferencia do método Fônico é que na proposta se aprende o som das sílabas e não de letras como no método Fônico.
O processo ensino aprendizagem acontece de forma sistemática, ordenada e progressiva, iniciando com o desenvolvimento da habilidade de consciência fonológica até chegar a escrita e a leitura de pequenos textos.
Nesse processo de alfabetização, o aluno faz tentativas de leitura e escrita com ajuda de um variado material, praticando e vivenciando, tudo com a mediação do professor. Todos os passos evocam uma forma de trabalhar com intensa participação e motivação.
Destacam-se aqui alguns pontos importantes referentes ao desenvolvimento da proposta:
· Seguir os passos indicados na proposta para que a apropriação da leitura e da escrita aconteça de forma simples e objetiva.
· O material de apoio é muito importante para o manuseio do aluno. E serve também para a atuação do professor, enriquecendo sua prática.
· Todo material tem como base a proposta de alfabetização silábica diferenciada, portanto deve ser manuseado, diariamente, pelos alunos e seu professor.
· A seleção e a organização das atividades propostas seguem os princípios da alfabetização silábica, isto é, enfatiza a sílaba e não o nome da letra.
· As atividades que o material propõe são desafiadoras, porém, simples e objetiva de fácil entendimento.
· A avaliação deve ser diagnóstica e processual, acontecendo com a prática dos jogos, dos exercícios e do preenchimento das atividades da apostila.
Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.
Cora Coralina
MATERIAIS DA PROPOSTA DE ALFABETIZAÇÃO
SACOLA ANIMADA
Esta é uma sacola que contém dezoito objetos que iniciam com as sílabas a serem trabalhadas no primeiro momento da alfabetização.
São elas:
Letra A e as sílabas simples com o A. BA-CA-DA-FA-GA-JA-LA-MA-NA-PA-QUA-RA-SA-TA-VA-XA-ZA.
Os objetos são de forma, tamanho, cor e textura diferentes (brinquedos, utensílios ou outros). Ex: avião de brinquedo, banana amarela de plástico, cachorro de pelúcia, patinho de borracha pequeno, etc.
OBJETIVOS
· Despertar a consciência fonológica com várias atividades de observação, manipulação e pronúncia, sempre repetindo a sílaba pela qual inicia o nome do objeto.
· Desenvolver as habilidades de memória, atenção, percepção ecompreensão, essenciais para o trabalho de leitura e escrita, com atividades, jogos e exercícios, como as situações que o brincar oferece.
Sugestões de atividades
1- Espalhar os objetos no chão e pedir que guardem o que começa com BA..., depois o que começa com LA..., e assim sucessivamente, sempre envolvendo todos os alunos.
2- Colocar as sílabas A- BA- CA- DA... nos objetos espalhados na mesa ou no chão.
3- Contar uma história usando os objetos da sacola. Ex: Era uma vez um MA... (deixar que os alunos completem) que gostava de comer BA... e um dia quando estava comendo viu um JA... no rio e...
4- Separar os objetos por cor, tamanho, textura, etc., e enfatizar as sílabas iniciais.
5- Colocar os objetos espalhados pela sala de aula, seguindo alguns critérios, por ex: O rato embaixo da mesa, o cachorro em cima da cadeira, a banana dentro de uma sacola, o dado fora da caixa, etc. Pedir os objetos reforçando a sílaba e as situações.
6- Reparta os objetos entre os alunos e mostre as sílabas para reconhecimento, colocando-as na carteira de quem acertou. Auxilie para que todos consigam.
7- Montar situações com os objetos da sacola, por ex: Colocar o rato no tapete e perguntar qual situação o aluno enxerga ali.
8- Mostrar dois objetos e suas respectivas sílabas, ex: LÁPIS e TAPETE e as sílabas LA e TA, formando a palavra LATA.
9- Colocar um objeto atrás do outro e perguntar: Quem é o primeiro. O último e assim por diante.
10- Distribuir os objetos entre os alunos, em seguida escrever uma sílaba no quadro de giz. Pedir ao aluno que tem o objeto com aquela sílaba que jogue o objeto dentro da sacola como no jogo de basquete (cesta).
LEMBRAR
Que o processo de memorização é fundamental para a aprendizagem, só se consegue utilizar conhecimentos adquiridos quando é possível lembrar-se de questões que se coloca.
Mecanismos da memória:
Memória visual 75 %
Memória mecânica 11 %
Memória auditiva 9%
Memória tátil 5 %
Isto quer dizer que guardamos na memória muito mais o que é visual, daí a importância de se trabalhar com estímulos visuais.
CARTAZ DAS SÍLABAS
É um cartaz com os desenhos da apostila: avião, banana, cachorro... (não coloco a sílaba HA, porque HA não tem som e confunde os alunos, posteriormente a letra H será trabalhada na apostila vol. II), e as sílabas referente aos desenhos, as sílabas não são coladas no cartaz, são fixadas com imã, para que o aluno desenvolva as atividades propostas.
OBJETIVO
· Possibilitar o desenvolvimento da discriminação auditiva e o reconhecimento das sílabas com a letra A.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES COM O CARTAZ:
- Tirar todas as sílabas e apontar para o desenho perguntando qual sílaba deverá ser colocada ali;
- Ler diariamente com os alunos;
- Distribuir as sílabas entre os alunos e pedir para que coloquem novamente;
- Usar as sílabas do cartaz para escrever palavras;
- Ditar as sílabas do cartaz;
- Distribuir as sílabas entre os alunos, sortear um desenho ou um objeto da sacola animada o aluno que tiver com a sílaba correspondente vira a sílaba, ganha ao aluno que virar todas as sílabas.
O cartaz deve ficar na sala de modo que os alunos consigam visualizar os desenhos e as sílabas correspondentes.
LEMBRAR
Que consciência fonológica é a capacidade lingüística de manipular os sons das palavras em unidades sonoras menores (vocábulo, sílaba, fonema), é a habilidade de estar consciente dos sons de uma língua. A habilidade de consciência fonológica não acontece espontaneamente, por isso a importância de se trabalhar atividades que criem essa habilidade.
Discriminação auditiva é a habilidade de discriminar sons iguais e diferentes.
APOSTILA DE ALFABETIZAÇÃO
OBJETIVO
· Auxiliar o professor nos encaminhamentos acadêmicos durante o processo de alfabetização.
É uma apostila como cartilha, elaborada com atividades simples e claras, acompanhando os passos da proposta de alfabetização, as atividades evidenciam a alfabetização silábica atendendo as necessidades de apoio que a proposta requer.
LEMBRAR
Que durante a aprendizagem de uma habilidade a pessoa passa por três estágios: cognitivo, associativo e autônomo.
Cognitivo – a pessoa está tentando compreender os objetivos da tarefa sobrecarregando os mecanismos da atenção, após certo tempo de prática passará para o próximo estágio.
No inicio o aluno tenta compreender que B+ A é BA, L+A é LA.
Associativo – não exige tanto do mecanismo da atenção é capaz inclusive de detectar alguns erros. Depois de muita prática passa para o último estágio.
O aluno já consegue entender que trocando a consoante muda o som, o P por M em vez de PA é MA.
Autônomo – a habilidade está bem desenvolvida permitindo que a pessoa a realize com consistência, e sem exigir muito do mecanismo da atenção.
Compreende o principio alfabético.
CADERNO DE ATIVIDADES
OBJETIVO
· Reforçar o que está sendo trabalhado na apostila e em sala de aula.
É conveniente que cada aluno tenha seu caderno com as atividades sugeridas pela proposta, poderá também servir para as tarefas de casa.
LEMBRAR
Para que ocorra a aprendizagem são necessários três fatores básicos:
- Fator fisiológico, onde depende de condições neurológicas e também da situação contextual em que o indivíduo se encontra;
- Fator motivacional: depende da forma como o estímulo se apresenta e provoca interesse;
- Concentração: depende do grau de solicitação e atuação do estímulo.
BINGO DE SÍLABAS
Cartelas de papel cartão divididas em 6 partes cada cartela, em 5 das divisões cola-se as sílabas.
OBJETIVO
· Reconhecer e discriminar as sílabas.
· Trabalhar a discriminação auditiva.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES COM O BINGO DAS SÍLABAS:
- O professor sorteia uma figura ou um objeto e o aluno marca na cartela a sílaba inicial do que for sorteado.
- Sorteia-se a sílaba e o aluno marca na cartela.
- Por hipóteses o aluno tem que descobrir a sílaba sorteada. Ex a sílaba sorteada é de um animal que vive na lagoa.
BINGO DE FIGURAS
Como no bingo de sílabas mas em vez de sílabas cola-se figuras nas cartelas. O ideal é colar figuras diferentes para uma mesma sílaba – rádio/rato, faca/fada, sapato/sapo.No total são 50 figuras coladas 5 em cada cartela.
BINGO DE PALAVRAS
As palavras são coladas nas cartelas.
FACA
|
SAPA
|
MALA
|
PATA
|
ARARA
|
LEMBRAR:
O desafio proposto pela dinâmica dos jogos de alfabetização desperta o interesse pela leitura e proporciona oportunidade de exercício
Aprendemos fazendo e quando fazemos estamos aprendendo. Os jogos assumem para a proposta um caráter pedagógico funcional, servem para desenvolver o processo de leitura e escrita de forma lúdica, porém direcionada conforme prevê a proposta.
“E, acima de tudo, lembre-se de que pessoas com deficiência necessitam do que há de melhor em você. A fim de que possam ser elas mesmas e que possam crescer, aprender, modificar-se, desenvolver-se e experimentar, você deve ter essas capacidades. Você só pode ensinar aquilo que sabe. Se você é aberto ao crescimento, ao aprendizado, às mudanças, e às novas experiências, permitirá que elas também o sejam.”
Sucesso na tarefa de alfabetizar.
Abraço carinhoso
Claudia Mara
MODELO DE ATIVIDADES DA APOSTILA
AVIÃO
fonte: smart kids online
COPIE:
A
| ||||
LIGUE :
A
ESCREVA A LETRA A PARA FORMAR AS PALAVRAS.
___VIÃO ___BACAXI ___NEL
CIRCULE AS PALAVRAS QUE COMEÇAM COM A.
ABAJUR SALADA AGULHA BOCA
Fonte: http://viajandonotremdadiversao.blogspot.com.br
Dica de site com atividades diversas: http://escolovar.org/lp_28palavras.htm
Dica de site com atividades diversas: http://escolovar.org/lp_28palavras.htm
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